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CURITIBA: Efetivo das unidades especiais das polícias atuando nas ruas será ampliado

Eu quero prisões de assaltantes, mandados de prisão cumpridos de quem comete crimes, queremos resultados nas ruas”, disse o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini.
Foto: Evelin Schelbauer/Sesp
SESP - CURITIBA | As unidades de operações especiais das polícias do Paraná vão reforçar o efetivo nas ruas, nos horários em que, segundo análise criminal da Secretaria da Segurança Pública, há maior registro de criminalidade. A determinação do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini, foi anunciada nesta quinta-feira (8), após reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, e com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis. 
Foto: Evelin Schelbauer/Sesp

“Vamos tomar medidas duras contra a criminalidade. Tenho chamado pessoalmente o comandante-geral da PM, coronel Kogut, e o delegado-geral Julio Reis, incentivando os policiais a irem às ruas. Eu quero prisões de assaltantes, mandados de prisão cumpridos de quem comete crimes, queremos resultados nas ruas”, disse Francischini.

A medida abrange o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil, a Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), o Comandos e Operações Especiais (COE) e a Companhia de Polícia de Choque (CiaPChoque), todas subunidades do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar. 

De acordo com o secretário Francischini, as escalas de serviço dessas equipes serão alteradas para reforçar o policiamento em horários considerados mais críticos e nos quais houver necessidades operacionais, principalmente no período do meio da tarde até o fim da noite. “Essas unidades, que muitas vezes eram acionadas e só saíam dos quartéis e das delegacias quando tinham ocorrências especiais, agora passam a fazer parte do policiamento normal do dia a dia, mas em horários específicos, de acordo com análise dos índices de criminalidade, como os assaltos”, explicou o secretário.

Com a ação, o objetivo é reduzir os números de registros criminais. “A presença de uma polícia firme, sem corrupção, é o que baixa os índices de criminalidade”, afirmou Francischini.

Por Abeh Lima

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