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Pedófilo tenta convencer ingleses a aceitarem sua 'opção sexual'

O documentário quer mostrar que a Inglaterra precisa adotar a mesma medida da Alemanha de oferecer ajuda psicológica aos pedófilos


Pedófilo tenta convencer ingleses a aceitarem sua 
“opção sexual”
Pedofilia é preferência sexual? É isso que um pedófilo inglês disse na TV na noite desta terça-feira (25) no documentário “The Paedophile Next Door” (“O vizinho pedófilo”, em tradução livre) que foi exibido no Channel 4.

O homem que aceitou falar abertamente sobre sua preferência sexual por meninas de 4 anos é  Eddie, 39, que afirma nunca ter cometido um crime, mesmo sentindo desejos sexuais por crianças.
Durante a entrevista ao documentarista Steve Humphries ele disse que não tem medo da reação que as pessoas terão ao assistirem seu depoimento. “As pessoas provavelmente dirão ‘por que esse cara não está preso? Deveríamos matá-lo.’ Eu, honestamente diante de Deus, não fugirei. E se isto for o que quiserem fazer comigo, façam. Neste cenário isto será apenas manter o status quo”.

O objetivo do programa é levar os ingleses a discutirem se devem seguir os mesmos passos que a Alemanha que oferece tratamento psicológico para quem sente desejos sexuais por crianças. O programa alemão é tratar o pedófilo como um doente e ajudá-lo a controlar seus impulsos sem abusar de menores.

O filme mostrado na Inglaterra trouxe um dado assustador: uma pesquisa que mostra que a cada 50 homens um  sente atração por crianças.

Os dados apresentados no documentário somados ao aumento de imagens na internet que mostram abuso infantil fazem com que entidades como a Sociedade Nacional para Prevenção de Crueldade com Crianças (NSPCC, na sigla em inglês) e a Associação Nacional de Pessoas Abusadas na Infância concordem que o tema deva ser debatido.

“A realidade é que não há apenas um pedófilo na casa ao lado, mas abusadores de crianças em praticamente todas as ruas da cidade, que nunca admitirão seus pensamentos”, disse Peter Saunders, fundador da Associação Nacional de Pessoas Abusadas na Infância em entrevista ao jornal “Metro”. Com informações O Globo.

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