Beatriz Moreira Costa, Mãe Beata de Yemonja - Foto: Reprodução Facebook |
CARTA DE MÃE BEATA DE YEMONJA A MARINA SILVA
Prezada Marina Silva, pretensa candidata à presidência da Republica Brasileira,
Num país, com vários grupos raciais e étnicos, eu acho que a Senhora deveria informa-se melhor ou procurar ser mais humilde e segura das suas ações. Como uma boa política, que diz que é, uma grande potencia política, sugiro que seja mais humilde e procure outra maneira de profetizar a sua fé e não atacar os seus irmão e aqueles pretende dirigir, se eleita for.
Quando a Senhora diz que as religiões afro não são religião e sim seita. Eu como uma iyalorixa do Candomblé, uma mulher negra muito feliz; pois eu tenho dignidade o amor e humildade, digo que não.
Quando dizem que o Candomblé é seita por que cultua satanás. E nós não cultuamos satanás. Cultuamos Olorum, Obatalá, Ododuá e Exú, que é o grande dinamizador. Cultuamos os inquices e os vodunces que são deuses como Dafé e Jeová. Cultuamos deuses de energia da natureza que é a coisa mais suprema que pode existir. Por que somos natureza, filhos da natureza. Ao qual a Senhora terá um grande compromisso de preservar essa natureza que pede socorro, pelo descaso de pessoas inconsequentes.
Sobre o amor, me pergunto se a Senhora saber o que é o amor. Quando a senhora fala do casamento entre casais do mesmo sexo (casamento iguais), esquece dos nossos filhos gays e lésbicas que merecem respeito. A senhora ama os seus filhos? E os filhos não pediram para nascer.
Eu me julgo uma mãe do mundo por que sou de Iemanjá, Orixá que dos seus seios brota a água suprema, que é o leite que amamenta aqueles que a sociedade repudia a exemplo dos gays e das lésbicas. . Eu sei chorar com olhos do meu irmão e abraçar esses-
Eu sou uma cidadã de fato. Sou mulher negra, do Candomblé, não tenho a pretensão de ser politica. Faço politica sim. Nesse momento estou fazendo politica com a senhora.
Reveja as minhas palavras como politica e cidadã
Eu sou Beatriz Moreira Costa, Mãe Beta, mulher negra como a Senhora. Hoje tenho 83 anos e nasci no Recôncavo baiano, às margens do rio Cachoeira do Paraguaçu.
Obrigada
Confira a carta diretamente no Facebook na página da Comunidade Portuguesa Candomblé Yorùbá
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