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Jogo sujo: Bispo Manoel Ferreira mente sobre Marina e declara apoio a Dilma

ASSISTA O QUE DIZ O BISPO MANOEL FERREIRA SOBRE MARINA SILVA:



Leia a verdade sobre Marina: Conselheiro espiritual de Marina Silva é pastor na Assembleia de Deus


Bispo Manoel Ferreira mente sobre Marina e declara apoio a Dilma / Foto:JOSÉ CRUZ/ABR/JC
                                                                                                       Da Agência Estado
Pastor Luiz Gonzaga - Presidente da AD no Acre
Foto montagem: Reprodução
Luiz Gonzaga de Lima, de 57 anos, ainda não decidiu se vai à posse de Marina Silva (PSB) caso ela se eleja presidente do Brasil. Mas acha "bem capaz" que, na véspera, ela apareça no templo em Rio Branco ou lhe telefone. Amigo da presidenciável desde os anos 90, quando ela se converteu à fé evangélica, ele se tornou um de seus conselheiros, inclusive em momentos cruciais de sua carreira política, além de "advogar" para Marina nas causas mais controversas da campanha.

O pastor define sua ovelha como "inflexível, mas coerente" e crê que defender o casamento gay seria "totalmente, completamente" contra os princípios dela. "Ela tem como fundamento que casamento é entre um homem e uma mulher. Isso é bíblico e constitucional. Marina leva isso ao pé da letra", resume o pastor, ao comentar a decisão de Marina de retirar a proposta inicialmente incluída em seu plano de governo, o que gerou críticas de homossexuais e defecções na campanha.

A reportagem encontrou Gonzaga na noite de sexta-feira, 5, após um culto no templo central da igreja em Rio Branco. Carismático e popular entre os fiéis, ele não tem filiação partidária e nunca disputou cargo público, mas sempre se engaja em campanhas. Atualmente, pede votos para um pastor da igreja se eleger deputado estadual e torce para um dos filhos, 1.º suplente de vereador na cidade, seja abençoado com a vaga.

Natural de Xapuri, Gonzaga conviveu com o seringueiro inspirador de Marina, Chico Mendes, que visitava a igreja do pai, também pastor. E acompanha a trajetória dela desde os anos 70, quando, "franzina e elétrica", ela militava em movimentos sociais ligados à Igreja Católica no Acre. O vínculo mais estreito só veio quando, já senadora, ela ia aos cultos da Assembleia nas visitas a Rio Branco. De uns anos para cá, embora as viagens sejam menos frequentes, o elo não se perdeu. "Conversamos, oramos, às vezes ela participa do culto, prega aqui e se sente daqui", relata o pastor, que não aceita o rótulo de guru.

Conselho

Em 2010, como conta o pastor, ela o procurou numa madrugada para dizer que não poderia tomar a decisão sobre a candidatura presidencial sem antes consultá-lo e ao seu pastor em Brasília. Ouviu que a campanha seria a oportunidade de ter seu nome reconhecido nacionalmente e que, no ano anterior ao centenário da Assembleia de Deus no País, seria um orgulho ter uma "assembleana" no páreo. "Aí ela ficou animada e nós oramos por ela naquela madrugada", recorda. "Pastor, estou muito aliviada e indo em paz", teria dito Marina, antes de se despedir. Naquela campanha, a ex-ministra o visitou ao menos mais duas vezes.

Na noite em que o aliado Tião Viana (PT) se elegeu governador, Marina pediu, segundo Gonzaga, que o templo central lhe fosse aberto para orações na madrugada. E, em agosto, no dia em que o PSB oficializou sua candidatura à Presidência, após a morte de Eduardo Campos (PSB) num acidente de avião, Marina pediu a Gonzaga "cobertura espiritual" para os embates e situações adversas que viriam.

O pastor não arrisca dizer se Marina chegará ao Planalto. Sem citar nomes, acha que políticos "são capazes de tudo" e que algo como uma grande calúnia poderia, sim, abater o voo dela. Elegendo-se, aposta que a ex-ministra não deverá ser uma evangélica no poder, sabendo separar política de religião, embora creia que boa parte do público das igrejas e spere o oposto. "Ela não é uma onda. Construiu um alicerce sólido de 20 milhões de votos em 2010, agora multiplicado."


Pastores dizem que projeto de Marina 'vem de Deus'

ESTADÃO
Apesar de a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) ter dito, em seu discurso para evangélicos, que não pretende instrumentalizar sua fé nem misturar púlpitos e palanques, o evento desta sexta-feira, 26, acabou servindo como palanque para que lideranças religiosas manifestassem apoio à candidata. "Não temos pretensão de ter candidato evangélico, mas Marina Silva é evangélica, então eu, com muita alegria, representando esses 2 milhões de membros que nós temos, estou aqui para reafirmar que a Igreja Fonte da Vida é Marina Silva", disse o apóstolo César Augusto, da Igreja Fonte da Vida, que subiu ao palco antes de Marina.

"Nós temos um projeto que vem de Deus e eu creio que está aqui. Além da oração, precisamos ter unidade e muito trabalho", disse Augusto. "Esse projeto, Marina Silva, não vem dos homens, vem de Deus. Ele não nasceu do coração humano, ele nasceu do coração divino", completou.

Valnice Milhomens, da Igreja Nacional do Senhor Nacional do Senhor Jesus Cristo, pessoalmente próxima de Marina e que organizou o evento, disse que as lideranças não estavam ali para fazer críticas ou demandas, mas para prestar apoio e solidariedade à candidata.

"Nos mobilizamos não apenas para dar apoio e suporte a uma candidatura que nos representa, que carrega consigo muito do ideário cristão, mas também nos aproximamos para atestar nosso compromisso em defesa àquilo que é maior do que qualquer projeto político, a saber, o Evangelho do nosso senhor Jesus Cristo e a sua Igreja", disse Ed René Kivitz, da Igreja Batista da Água Branca. Kivitz defendeu a identidade evangélica, para ele hoje quase um "xingamento".

"Não aceitamos a ideia de que ser evangélico é ser ignorante, moralista, intransigente, homofóbico, sectário e intolerante." Ele disse que Marina não é discípula de Maquiavel, para quem os fins justificam os meios, mas que vota nela por suas propostas. "Votamos em Marina não porque é nossa irmã de fé, mas porque a julgamos preparada para o cargo que postula. Votamos em Marina não porque irmão vota em irmão, não estamos elegendo uma autoridade eclesiástica, estamos elegendo a presidente da República", concluiu.

Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Renovação (MIR) de Manaus, que discursou após Marina seguiu a mesma linha. Ele disse que Marina é a resposta da "nova geração para assumir o reino". "Todos que estão aqui estão convictos de que precisamos agir com a nossa fé de maneira muito inteligente e precisamos nos expor, porque quem não se expõe não conquista", disse Terra Nova. E também apontou que o voto não é para uma pastora: "Nós não estamos elegendo uma pastora para o púlpito, mas uma presidente para o Planalto, de uma forma democrática, de uma forma inteligente".

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