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EXCLUSIVO: Romeu Tuma Junior coloca nome à disposição do PTC para a eleição deste ano

O autor de “Assassinato de Reputações” conversou com o Portal Vox sobre a possível candidatura e a convocação na Comissão de Segurança da Câmara.
Romeu Tuma Junior anunciou ontem, nas redes sociais, a intenção de colocar seu nome à disposição do PTC para uma eventual candidatura na eleição deste ano.
Nesta entrevista exclusiva concedida ao Portal Vox, o ex-secretário nacional de Justiça explica essa decisão, detalha o porquê de sua participação na Comissão de Segurança da Câmara não ter ocorridoainda e comenta a indicação do livro “Assassinato de Reputações”, obra sua em parceria com o repórter Claudio Tognolli, na lista mundial dos melhores títulos de jornalismo investigativo.
Portal Vox – Você publicou no Facebook a intenção de oferecer seu nome ao PTC para uma eventual candidatura na eleição deste ano. Esta possibilidade não havia sido aventada até então. O que motivou essa mudança de opinião?
Romeu Tuma Junior - Eu tenho recebido muitos apelos no sentido de voltar à vida pública através do Poder Legislativo, onde inúmeras demandas e anseios da sociedade não tem sido viabilizados por aqueles que exercem mandatos e se esquecem que o mandato não é do eleito, mas sim do eleitor. Essa falta de sintonia, que percebo ter notado com o apoio da sociedade, somada à consciência de que devo enfrentar esse momento, contribuindo com minha experiência e vivência na administração pública como servidor, levaram a essa decisão.
Em 2010, o PTC manifestou apoio ao PT durante a campanha presidencial. Isso o incomoda?
Naquele momento eu não era filiado ao Partido, e acredito que eles, como milhões de brasileiros, foram iludidos e enganados.
A sua proposta seria mantida caso essa parceria fosse repetida?
De maneira nenhuma! Isso comuniquei ao partido e deixei claro no anúncio que fiz.
Existe alguma preferência em relação ao cargo para disputa?Acho que isso é uma decisão partidária em última instância, de quem está disposto a cumprir a missão. Mas vamos participar dessas articulações para saber onde melhor poderei servir o interesse público.
A Comissão de Segurança da Câmara anunciou, em março, o desejo de convidá-lo para uma sessão especial. Ela ainda não agendou a data?Foi agendada para uma data anterior à ida do Ministro Gilberto Carvalho, condição a qual eu não concordei. Aceitei o convite para irmos juntos, o que não foi feito. Agora, estou no aguardo de como será dado o encaminhamento da questão.
O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos inseriu “Assassinato de Reputações”, obra sua em parceria com o repórter Claudio Tognolli, na lista dos melhores livros de jornalismo investigativo da temporada. Como você recebeu essa indicação?
Senti uma grande honra. É uma clara demonstração de dois fatos importantes: a imprensa e os organismos no exterior deram muito mais importância ao conteúdo da obra do que as instituições nacionais, muito mais preocupadas com o Snowden. Por fim, confirma o que eu sempre disse: o livro foi tratado a partir de fatos reais, com provas e documentos suficientes para que a mais séria organização de jornalistas especializados em investigação o premiasse e recomendasse.

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