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Netinho de Paula filiou rolezeiros à União da Juventude Socialista, do PCdoB

 Netinho de Paula filiou rolezeiros à União da Juventude Socialista, do PCdoB
31/01/2014  |  Ai, ai, sinto vergonha até de transcrever um trecho de reportagem de Pedro Venceslau, publicada pelo Estadão. Netinho de Paula, o pagodeiro do PCdoB que é secretário da Igualdade Racial de Fernando Haddad, aproveitou a sua aproximação com os rolezeiros para atrair a molecada para o PCdoB. Ele só se esqueceu de avisar os jovens. Leiam trecho.
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A polêmica em torno dos “rolezinhos” de jovens da periferia em shoppings de São Paulo começa a ganhar contornos partidários. Três dos principais organizadores dos encontros combinados pela internet que dividiram a opinião pública se filiaram anteontem à União da Juventude Socialista (UJS), entidade que representa a juventude do PC do B e dirige a União Nacional dos Estudantes (UNE).
A ponte entre os jovens e a organização, que foi fundada em 1984 pelo então líder estudantil Aldo Rebelo, atual ministro dos Esportes, foi feita pelo secretário de Igualdade Racial da prefeitura paulistana, Netinho de Paula, que integra o partido. Ele foi escalado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) para negociar um acordo entre os “rolezeiros” e os comerciantes que reclamam do movimento.
A filiação do trio ocorreu durante o seminário nacional de formação política da UJS. Também participaram do evento os ex-ministros Luiz Dulci e Orlando Silva, e Renato Rabelo, presidente nacional do PC do B. “A aproximação com eles reforça nossa atuação na periferia”, afirmou Camila Lima, presidente da UJS paulistana.
Apesar do entusiasmo da UJS, o principal líder dos “rolezeiros” demonstrou espanto ao ser informado pelo Estado que a entidade a qual se filiou é ligada a um partido político. “Eu não sabia que era um grupo político. Eles disseram que a UJS é um grupo de amigos e que ela não tem nada a ver com partido. Se tiver, eu vou me afastar”, disse o estudante Vinicius Andrade, de 17 anos, morador do Capão Redondo, zona sul de São Paulo.
Com quase cem mil seguidores no Facebook, ele afirma que os polêmicos encontros não têm o objetivo de fazer uma denúncia social. “Nosso objetivo é curtir, tirar umas fotos e dar uns beijos. Não queremos saber de política. A gente não queria essa polêmica toda”, disse Vinicius.
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Por Reinaldo Azevedo - VEJA

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