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Serial killer da Baixada: 'Tinha prazer quando ela se debatia e me arranhava'

Ontem a prisão de mais um assassino em série estarreceu o Brasil.

Réu confesso de 43 assassinatos, Saílson José das Graças revelou que sentia prazer em matar suas vítimas, 39 delas mulheres, todas brancas porque o suspeito é negro e não se sentia à vontade em assassinar alguém de sua própria cor. 

Na conta do criminoso ainda estão 3 homens e um bebê, que morreu porque chorou ao ver a mãe ser assassinada. 

O monstro não se arrepende de nada. Se diz um criminoso calculista. Estudava suas vítimas antes de executá-las. Era frio. Matava a facadas, mas preferia enforcá-las. 

Saílson começou cedo sua vida no crime: aos 17 anos. Mas, era menor... sabem como é, tinha o ECA, os Direitos Humanos para protegê-lo...

Resultado, cresceu e se tornou.... um serial killer.

Adulto, tinha passagens pela polícia desde 2007 por roubo, furto e porte de arma, mas, por ineficiência do sistema de justiça e segurança pública, continuou impune, livre para cometer assassinatos que tanto prazer lhe davam.

Agora, Saílson será autuado, quem sabe processado, julgado e, tomara Deus, condenado.

Depois de alguns anos na prisão, logo receberá um laudo garantindo que está apto a deixar a cadeia e voltar a viver em sociedade, como um legítimo cidadão de bem. 

Quite com a Justiça, o homem que disse não conseguir passar dois meses sem matar sairá da cadeia pela porta da frente e estará de volta às ruas. 

Mas, o que garante que Saílson não matará de novo? E porque dar uma segunda chance a quem tirou o direito de viver de 43 pessoas, e que tem, no mínimo, 50% de chances de voltar a delinquir? Quantas outras chances Saílson terá para voltar a matar?

Para o direito brasileiro não há limites. A Constituição Federal não permite a prisão perpétua, não importa quão hediondo foi o crime do sujeito. E esse principio é considerado clausula pétrea, portanto, imutável. 

A prisão tem duas funções: punir o condenado por seus crimes e reeducá-lo, regenerá-lo - isso se ele quiser se regenerar. 

Mas, alguém acredita que o sistema penal brasileiro pode curar um serial killer com sede de sangue como Saílson?

Claro que não. Há males que não têm remédio.


@rachelsherazade
facebook.com/rachelsheherazadejornalista

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